sábado, 16 de dezembro de 2017

Por que o presidente da FUNAI não compareceu à audiência pública em Brasília?




Presidente da FUNAI não compareceu à audiência pública em Brasília, que tratou sobre os problemas das invasões no Paraná e Mato Grosso do Sul

Diante do importante tema debatido em audiência pública, no dia (14/12), na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre os injustos estudos de demarcação de terras, que a FUNAI – Fundação Nacional do índio, insiste em fazer no Paraná e Mato Grosso do Sul, o presidente da fundação, Franklimberg Ribeiro de Freitas, era óbviamente muito esperado para debater o assunto, mas ele não compareceu e apenas enviou seu representante, Luciano Alvez Pequeno.
A indignação era notável em meio aos presentes, e o deputado Nilton Leitão, relator da CPI da Funai, e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA, citou que até o Presidente Temer tem mais tempo que o próprio presidente da FUNAI, porque que em todas as oportunidades, ele sempre arruma desculpas.
Mesmo assim, a audiência pública trará com certeza algum resultado, porque diante de todo o material apresentado pelos participantes, como os da advogada, Luana Ruiz de Figueiredo, de Campo Grande, que munida da verdade entre diversos documentos e provas, durante os seus 19 anos de luta contra invasões indígenas, desmentiu todas as mentiras pregadas como verdades.
Também as fotografias via satélite, que foram apresentadas, não deixaram dúvidas que existem grandes interesses por trás de tudo isso. Agora, só resta mesmo “vontade” para que toda essa injustiça seja barrada.
A mesa foi composta pela Advogada Luana Ruiz de Figueiredo, pelo prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, deputado Sérgio Souza, pelo assistente técnico da diretoria de proteção territorial da FUNAI, Luciano Alvez Pequeno, prefeito de Terra Rroxa, Altair de Pádua e presidente da Ongdip – Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade, Roberto Weber.
O prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, fez uma explanação utilizando a tecnologia Google Earth, mostrando fotos aéreas de pouco tempo atrás e comparando com as de hoje, ficando claro que as invasões tiveram início por volta de 2003. Heraldo também citou que a FUNAI está totalmente equivocada sobre a maneira como está agindo, pois invasão em área de fronteira fere a segurança nacional, e a FUNAI tem culpa nisso, pois colabora com o fornecimento de documentos.
Os participantes citaram diversas vezes a constituição de 05 de outubro de 1988, que é insubstituível, bem como o “marco temporal”.
O deputado Sérgio Souza, repudiou a atitude dos representantes do Ministério Público Federal e Funai, pela falta de consideração em um momento tão importante como esse. Já o deputado Nelson Padovani, citou a necessidade de uma reunião com o próprio Presidente da República, Michel Temer, para o cancelamento desses estudos.

Padovani também não hesitou em citar a máfia da FUNAI, com tentáculos dentro do nosso governo. “Se o índio entrar na propriedade não poderemos fazer nada? Isso é crime, e deve ser tratado como tal. Afinal, se ele entrar na sua casa, estuprar a sua filha, não será feito nada? questionou.
Fonte: ONGDIP

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