sábado, 31 de maio de 2014

Populares começam a perder a paciência....



Indigenóide suspeito de envolvimento em assassinato de agricultor é

espancado por populares na Bahia



Josivaldo de Jesus Souza foi espancado por populares na manhã da ultima sexta-feira (30), em um ponto de ônibus da cidade de Buerarema, no sul da Bahia. Pessoas acusaram Josivaldo de participação no assassinato do agricultor Juraci Santana, que lutava contra a demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença.

Segundo informações da delegacia do município, Josivaldo descia de um ônibus quando foi abordado e agredido pelas pessoas por volta de 10h30 da manhã de sexta. A polícia chegou a tempo de evitar o linchamento. Depois de receber atendimento médico, o índio foi encaminhado à Delegacia de Ilhéus e liberado após prestar depoimento.

O conflito entre agricultores e índios na região da Serra do Padeiro se intensificou depois que os índios organizaram milícias e começaram a invadir propriedades e expulsar os produtores rurais como forma de forçar o Governo a demarcar a terra. 

Em fevereiro agricultor Juraci Santana foi assassinado. Juraci era assentado da reforma agrária e liderava a resistência contra a demarcação uma vez que o assentamento onde morava havia sido incluído pela Funai na área demarcada.

Depois do assassinato de Juraci, moradores de Buerarema realizaram um protesto que durou cerca de 10 horas na BR-101. Os manifestantes destruíram parte da pista que corta a cidade e ameaçaram explodir uma ponte com dinamites. 

A Funai e os índios exigem uma área de 47,3 mil hectares na região ocupado por centenas de agricultores. A área foi delimitada pela Funai em 2009. 

Desde então, os índios cobram que o Ministério da Justiça expeça a portaria declaratória, reconhecendo-a como território tradicional indígena. Feito isso, ainda será preciso aguardar que a Presidência da República homologue a área e expulse os agricultores.

Mais de cem propriedades já foram invadidas pelos índios em Buerarema, Una, São José da Vitória, e Ilhéus. O movimento de invasão de propriedade é confirmado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Eis que a antropologia está logrando inventar uma guerra étnica no Brasil.



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