terça-feira, 6 de maio de 2014

Adeus, PT


Ainda bem que tudo tenha começo, meio e fim


Tudo tem um começo e um fim, como poderia dizer o marquês de maricá. E o fim está próximo.

A cinco meses da eleição presidencial é evidente o sentimento de enfado, cansaço, de esgotamento com a forma de governar do partido dos trabalhadores. é como se um ciclo estivesse se completando. e terminando melancolicamente.

A construção do amplo arco de alianças que sustenta politicamente o governo Dilma foi, quase todo ele, organizado por lula no início de 2006, quando conseguiu sobreviver à crise do mensalão e à CPMI dos correios.

Naquele momento buscou apoio do PMDB — tendo em Sarney o principal aliado — e de partidos mais à direita. Estabeleceu um condomínio no poder tendo a chave do cofre. E foi pródigo na distribuição de prebendas. Fez do tesouro uma espécie de caixa 1 do PT. 

Tudo foi feito — e tudo mesmo — para garantir a sua reeleição.

Parodiando um antigo ministro da ditadura, jogou às favas todo e qualquer escrúpulo. No jogo do vale-tudo não teve nenhuma condescendência com o interesse público.

A petização do estado teve início no primeiro mandato, mas foi a partir de 2007 que se transformou no objetivo central do partido.


Fonte: Marco Antonio Villa, O Globo, Blog do Noblat

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