sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Brasil 'estragou tudo"




The Economist se desencanta

 

Em 2009, “The Economist” escreveu que o Brasil estava “decolando”. Agora diz que o país “estragou tudo”. Há 4 anos afirmava que tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira mundial de 2008 e foi dos primeiros a sair.

Para a publicação inglesa, o Brasil se encontra travado: 'Depois de 15 anos, progresso no Brasil acabou', diz editor da "The Economist" à CBN.

Com os 0,9% de PIB em 2012 e os protestos de junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora perderam a fé na ideia de que o país estava em direção à órbita e diagnosticaram mais um voo de galinha”, diz a revista.

“Alguns dos motores do crescimento anterior – os ganhos com o fim da hiperinflação e a abertura comercial, a alta dos preços das commodities e os grandes aumentos no crédito e no consumo – já terminaram de render”.

O Brasil fez muito pouco nos anos de crescimento, diz a revista, apontando que o setor público é um peso muito grande para a iniciativa privada, e que o país tem a estrutura tributária mais onerosa do mundo.

“Esses problemas têm se acumulado ao longo de gerações. Mas Dilma Rousseff tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los. Ela assustou investidores e minou a reputação brasileira de retidão macroeconômica ao não cortar as taxas de juros”, diz a reportagem.
 
 

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