segunda-feira, 22 de abril de 2013

Agronegócio: mais uma lambança do governo



Lei dos Caminhoneiros fica só no papel 

 ieita de soja em plantação no to

A Lei dos Caminhoneiros, que determina paradas e regras para melhorar a qualidade de vida destes profissionais, ainda é um faz de conta no Brasil.

Em vigor desde 15 de março, ela não melhorou a vida dos motoristas, elevou os fretes e ainda causa muita confusão.

O Congresso já prepara uma revisão, mas há situações de desrespeito que fogem à própria lei. 

A situação mais grave, segundo os próprios caminhoneiros, é a falta de locais adequados para parada nas estradas. Por vezes, são impedidos de descansar por ordem dos donos dos postos de gasolina.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) reconhece que a lei precisa de muitas mudanças. 

O principal pedido coincide com a vontade dos transportadores e usuários de serviços de transporte: redução do período de descanso diário obrigatório, de 11 para seis ou oito horas, e maior flexibilidade nas paradas.

Algumas empresas, para se adequarem à lei, adotaram o procedimento da parada remota, quando o motor do caminhão desliga automaticamente após certo tempo rodando na estrada.

— Há essa situação de parada remota do caminhão, que não faz o menor sentido. O caminhão desliga quando o caminhoneiro está há 50 quilômetros de casa, por exemplo. E aí ele tem de ficar 11 horas descansando.

Glauber Silveira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), frisa que o governo não preparou o país para a implementação da lei.

— Tudo está sendo repercutido no frete.

Fonte: O Glonbo
HENRIQUE GOMES BATISTA, ENVIADO ESPECIAL (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)


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