sexta-feira, 15 de junho de 2012

Boa notícia!




Jovens questionam Rio+20

Pode parecer que a Rio+20 constitui unanimidade. Entretanto, não é o que se vê nas ruas do Rio de Janeiro e também no mundo virtual.

No momento em que se aproxima o início da conferência das Nações Unidas para sustentabilidade, jovens brasileiros dizem sentir-se ameaçados por uma campanha criminosa para congelar a produção. 

É possível encontrá-los pelas ruas do Rio de Janeiro, nas imediações dos eventos paralelos à Rio+20 e ainda pelos corredores das câmaras legislativas e universidades.

Munidos de folhetos e dispostos a conversar, rapazes e moças abordam os passantes com o intuito de denunciar o que para eles constitui a maior ameaça para o futuro: a deficiência alimentar de 1 bilhão de pessoas, segundo a própria ONU.

Eles afirmam que o Brasil terá de cumprir sua missão histórica de prover alimentos saudáveis a preços acessíveis às outras nações. 

“Já exportamos alimentos para cerca de 180 países e podemos fazer mais," diz Paulo Roberto, voluntário da campanha.

Para Paulo, o interesse do Brasil e do mundo é o aumento da produção rural e urbana. Segundo ele, a ecologia radical comete um crime ao tentar impedir a produção de riqueza no mundo. 

"O chamado crime ecológico não é do produtor rural." Paulo Roberto cita pensadores e ambientalistas para mostrar que eles partem da utopia de que só o extrativismo-tribal bastaria para alimentar, vestir e saciar a humanidade.

Ilustrado e com seis páginas, o folheto distribuído pelos jovens - "Sobre o ambientalismo, você sabia que..." - salienta que dos 8,5 milhões de Km2 do território brasileiro, apenas, 2,1 milhões são utilizados por áreas urbanas e industriais, estruturas viárias e exploração agropecuária, silvícola e extrativa em geral, representando apenas 25% do território nacional."

Após citar o Gênesis, o volante afirma que "o território brasileiro não é um jardim botânico nem um jardim zoológico e precisa ser sabiamente explorado, compatibilizando o desenvolvimento da agropecuária com a preservação do meio ambiente."

O universitário Edson argumenta que os jovens não questionam o ambientalismo em si. Para ele a bandeira da preservação da natureza é de toda a população da terra. Ele reclama e questiona a unilateralidade com que certos movimentos ambientalistas procuram encampar as resoluções da Rio+20 com propostas eco-fanáticas.

A campanha é assinada pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e por Paz no Campo. Além do panfleto, eles disponibilizam gratuitamente um livro intitulado “Ambientalismo: Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia?”, de autoria dos jornalistas Nelson Barretto e Paulo Henrique Chaves.


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