sábado, 25 de setembro de 2010

Condenação ideológica ao agronegocio?

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Por quê?
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Em ano ruim, o agronegócio poderá salvar as contas externas do País. A exportação de cana trará us$ 12 bi, a de laranja, us$ 2 bi, a de carne bovina, us$ 5 bi, a de café, us$ 5 bi.
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É provável que o agronegócio traga mais de us$ 70 bi ao país neste ano. Quero compartilhar com o leitor da Folha um incômodo.
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Por interesses distintos e por falta de conhecimento, insiste-se em contrapor no Brasil três coisas que não são contrapostas e que atrapalham nosso planejamento e nosso desenvolvimento.
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A primeira é "agricultura contra ambiente" ou "ruralistas contra ambientalistas". O agricultor tem de ser ambientalista.
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A segunda é "agricultura familiar contra agricultura empresarial". Passa a impressão de que, se é familiar, não pode ser empresarial.
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Se é assentado, o agricultor não pode ser competitivo.No Brasil, existe uma só agricultura, a líder mundial.
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Somos também um caso raro de país que tem dois ministérios para o mesmo assunto.
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A terceira é a ignorância em relação ao conceito de agronegócio. Somos obrigados a ver propaganda eleitoral dizendo que "somos contra o agronegócio, contra a opressão, contra a violência..." e contra tudo o que gera renda - provavelmente a favor apenas da perpetuação da miséria.
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(...)O agronegócio brasileiro vem conquistando respeito internacional. Todos querem saber mais para entender o que fizemos e nossa capacidade de suprir o mundo de alimento e energia renovável de maneira sustentável.
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Exemplo é a reportagem feita pela revista "The Economist" em 26 de agosto, que diz que "o mundo está enfrentando uma crise na produção de alimentos e deveria aprender com o Brasil".
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O agronegócio gera renda para ser distribuída no Brasil. É um setor que merece respeito e admiração.
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Leia artigo completo de Marcos Fava Neves na Folha de S. Paulo, 25 de setembro de 2010.
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