quinta-feira, 25 de março de 2010

Verdade ambientalista

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Deputado sai em defesa da agropecuária
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O Deputado Lael Varella (DEM-MG), em discurso na Câmara dos Deputados, afirmou que apesar de a agropecuária ter sido um dos setores mais afetados pela crise financeira internacional, internamente padece com as arbitrariedades do MST e das ONGs contrárias ao direito de propriedade.
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Nesse sentido ganha muita importância a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em apresentar hoje, dia 25 de março, em São Paulo, uma ampla proposta para promover o crescimento da agropecuária brasileira, no encerramento do seminário nacional O que esperamos do próximo presidente.
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O parlamentar destacou artigo de Kátia Abreu, Verdade ambientalista versus fundamentalismo, no qual ela mostra que aquilo que parecia impossível, acontece: estamos às vésperas de começar a conhecer, com precisão científica, o que o Brasil pode e não pode fazer com suas terras, seus rios, lagos, montanhas e florestas.
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E mantendo o equilíbrio da natureza, preservando as manifestações de vida, animal e vegetal, e, a um só tempo, liderando a produção mundial de alimentos.
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Todo esse conhecimento será alcançado por cientistas e pesquisadores brasileiros da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e das instituições parceiras, que começaram o trabalho e têm desde já os recursos necessários assegurados.
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Ufa! Finalmente, a questão ambiental neste país se desloca da defesa fanática de dogmas para o conhecimento científico sistemático. Quem está em campo sabe (e como sabemos e sofremos!) que o jogo do ambientalismo e da ecologia no Brasil é um vale-tudo. Não tem regras.
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Uns poucos se autodenominam defensores da natureza, conseguem franquias de ONGs internacionais ou criam as suas próprias, arrecadam muito dinheiro para definir o bem e o mal e lançar suas sentenças arbitrárias. Isso pode, isso não pode, decidem.
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Espalham avaliações, freqüentemente difamatórias, contra quem escolhem para bode expiatório. O que decidem passa em julgado, sem apelação. Kátia Abreu conclui: Os produtores sabem que não há produção sem água ou em solos degradados. Sabem que nada cresce sem o equilíbrio da biodiversidade, tão importante para o controle de pragas e doenças.
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Ou, como ouvi outro dia de um velho pesquisador, adaptando inconscientemente um jargão do seu passado socialista à regra de ouro que resultará do Projeto Biomas: A cada bioma, segundo as exigências de preservação da sua natureza; a cada agropecuarista, nos limites estabelecidos para uso econômico das suas propriedades.
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A utopia fundamentalista não se cumpriu, mas a verdade ambientalista no Brasil será realidade.
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Varella se referiu igualmente ao recente artigo de Xico Graziano, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, sobre ambientalismo (Já publicado em nosso Blog).
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