sexta-feira, 26 de março de 2010

Déjà vu

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AGRICULTURA QUILOMBOLA

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Os americanos costumam dizer: "Encomendar o desenho de um cavalo para uma comissão equivale a receber o desenho de um camelo".
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Assim, poderíamos parafrasear projetos de órgãos estatais como o INCRA desenhando projetos de assentamento de Reforma Agrária... de aldeias indígenas e quilombolas.
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Eles projetam cavalos 'racés', mas saem sempre camelos disformes como as favelas rurais espalhadas pelo Brasil afora, com produção zero! Contudo, o MST faz 'plantação política' e recebe milhões.
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O que poderemos esperar dessa nova agricultura chamda 'quilombola' subsidiada por prefeituras? Quem vai pagar essa conta de nova experiência socialista? Leia a íntegra da notícia abaixo e conclua o leitor.
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AGRICULTURA QUILOMBOLA
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"Peixes, legumes, verduras e ovos, entre outros alimentos produzidos por famílias de agricultores da comunidade quilombola de Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim, vão fazer parte do cardápio de pessoas atendidas em entidades sociais do município, a partir deste ano.
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Isso vai ser possível com o programa de compra direta da agricultura quilombola, que a prefeitura lança, nesta quinta-feira (25), em Monte Alegre, como parte das comemorações pela emancipação política de Cachoeiro.
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Ao todo, dezesseis famílias vão ser beneficiadas na comunidade. Elas vão vender o que já produzem, agora por meio da produção orgânica, para a prefeitura, que vai repassar os produtos para os asilos "Nina Aroeira", "Adelson Rabello" e "João XXIII", além da Casa de Passagem e da Apae.
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“Com essa iniciativa, os agricultores vão poder incrementar sua renda. Eles vão ter a prefeitura como um comprador de seus produtos e o excedente poderá ser comercializado como quiserem.
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Ganham com isso, também, as pessoas atendidas pelas entidades, que vão ter acesso a alimentos frescos, saudáveis e de boa procedência”, afirma a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Pizza.
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O projeto da prefeitura conta com recursos da Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), que repassou ao município cerca de R$ 81 mil.
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Ele faz parte da política de segurança alimentar do município que começou a ser construída 2009 e da qual fazem parte também o restaurante popular, o banco de alimentos, a cozinha comunitária, o tíquete-feira, entre outras iniciativas.
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Cinco das famílias de agricultores quilombolas vão ser capacitadas para o cultivo de hortas agroecológicas. Ambientalmente sustentáveis, elas prescindem de agrotóxico e de qualquer componente químico.
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Para desenvolverem a técnica da chamada produção agroecológica integrada e sustentável (Pais), os pequenos agricultores vão receber instruções profissionais especializados, pela secretarias municipais de Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Social.
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Cada família vai receber cerca de R$ 5 mil para estruturar as hortas em suas propriedades. Graças a outro convênio entre os governos municipal e estadual, ainda neste ano, a comunidade de Monte Alegre deve ganhar uma agroindústria, onde os agricultores vão passar a fazer e vender bolos, pães e doces, entre outros produtos.
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“Estamos construindo em Monte Alegre um cenário de produção capaz de garantir o desenvolvimento sustentável da comunidade. É nosso papel olhar com mais carinho e atenção para quem mais precisa de políticas públicas para ter cidadania e dignidade social, como é o caso dos quilombolas”, afirma o prefeito Carlos Casteglione. "
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Fonte: http://www.folhaes.com.br/folhaesCachoeiro de Itapemirim/ES, 25.3.2010
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