terça-feira, 26 de maio de 2009

De naco em naco...

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Novo bispo entre os
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Cué-Cué Marabitanas
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No final de 2008, a FUNAI concluiu relatório da demarcação de nova área indígena com alto potencial de conflito: a Cué-Cué/Marabitanas, localizada na tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela.

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Com isso, os limites do Brasil no Norte ficaram praticamente encerrados em terras indígenas.

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Agora, o CIMI acabou de colocar em São Gabriel da Cachoeira, na Cabeça do Cachorro, um bispo de sua inteira confiança, pois acabou de ser sagrado tendo como mitra um cocar...

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Ademais, ele já tem uma longa experiência - 10 anos - na Raposa\Serra do Sol. [Ver post anterior].

A Cué-Cué, reivindicada há 8 anos por organizações ligadas aos índios, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira.

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Une as reservas Alto Rio Negro, Yanomami e Balaio, além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.
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Setores militares vêem ameaça à soberania nacional. "Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos de tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra", afirmou na época o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo.
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Segundo o relatório da FUNAI, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena.
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Os índios vivem do extrativismo, embora o subsolo da região seja rico em minerais. Cerca de 1.000 não-índios, moradores e comerciantes, deverão ser retirados após a homologação da reserva.
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Fonte: FSP, 2712/08

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