quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Direto de Roraima

Índios ocupam prédio da Funai e mantêm administrador refém

Os índios armaram-se com arcos, flechas e burdunas (pedaços de madeira)

VANESSA LIMA

Cerca de 200 índios contrários à demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol em área contínua invadiram na tarde de ontem a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) e fizeram refém Petrônio Laranjeira, administrador substituto do órgão.

Os indígenas são ligados à Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiurr), que defende a convivência de índios e não-índios na reserva, além da permanência dos arrozeiros.

Há uma semana o grupo está acampado na Praça do Centro Cívico, pleiteando uma audiência com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que devem dar a palavra final em fevereiro quanto à legalidade da demarcação.

Eles chegaram ao prédio da Funai por volta das 15h30, em ônibus. Estavam armados com arcos, flechas e burdunas (pedaços de madeira). Ao tomar o prédio, eles esvaziaram as salas, mas mantiveram Laranjeira em cárcere privado por seis horas. A ideia era encarcerar o administrador Gonçalo Teixeira, que está de férias.

Logo que chegaram, os indígenas impuseram suas condições. Exigiram que o administrador substituto entrasse em contato com a presidência da Funai, em Brasília, e informasse a situação de invasão. Ao mesmo tempo, condicionaram a liberdade de Laranjeira a 60 passagens áreas com destino à Capital Federal.

“Estamos insatisfeitos com os votos dos ministros do Supremo. Só sairemos daqui [Funai] depois que recebermos nossas passagens. O nosso povo está sofrendo e estamos em busca dos nossos direitos”, disse o presidente da Sodiurr, o índio macuxi Sílvio da Silva, por telefone a servidores da Funai, em Brasília.

Com autorização dos índios, a imprensa entrou no prédio e conversou com Laranjeira. Tentando manter a tranquilidade, ele disse aos jornalistas e aos cerca de 30 índios que o vigiavam em sua sala - inclusive armados com arco e flecha – que a Funai não tem como atender ao pedido de imediato por uma questão orçamentária.



Cerca de 50 policiais atuaram na solução do caso

Aproximadamente uma hora depois da invasão, cerca de cinquenta policiais federais, entre agentes da Operação Upatakon III e da Superintendência Regional da PF e vinte soldados da Força Nacional de Segurança chegaram ao local. O Corpo de Bombeiro foi chamado para atuar em qualquer imprevisto. Havia viaturas do Resgate Urbano a Acidentados (RUA) e caminhões de busca e salvamento.

Os policiais portavam equipamentos letais e não letais e estavam com materiais de controle de distúrbio – capacetes, escudos e bastões. Eles isolaram o local, afastaram os curiosos e tentaram dialogar com os índios em vários momentos.

Os indígenas entoaram cânticos e danças tradicionais, fixaram faixas pedindo ao Governo Federal solução para o impasse e trouxeram caixões de madeira para lembrar a morte de crianças indígenas por falta de políticas públicas.

Impedidos de entrar no prédio, os responsáveis pela operação, os delegados Marco Ronquem e Nelson Kneip, em todo momento estabeleceram diálogo com os manifestantes. Informaram a eles que estavam cometendo crimes de invasão a prédio público e cárcere privado.

O delegado Ronquem foi autorizado a entrar no prédio para levar um remédio para o administrador substituto, que sofre de problemas cardíacos e passava mal. Aproveitando a presença do delegado, os indígenas redigiram um documento com todas suas reivindicações.

Depois de seis horas de negociação intensa, Petrônio Laranjeira foi liberado por volta das 22h, acompanhado de policiais. Emocionado, ele foi recebido por familiares e não quis falar com a imprensa. Ele aparentava cansaço e disse que estava se sentindo mal. Por estar com a pressão alta, o administrador substituto recebeu atendimento em uma ambulância do Resgate Urbano a Acidentados (RUA) e depois foi levado para o hospital.

Aflitos, familiares do administrador acompanharam a manifestação

Durante todo o tempo em que o administrador substituto esteve em cárcere privado, filhos, esposa e amigos de Petrônio Laranjeira acompanhavam as negociações entre a polícia e os índios para a sua liberação.
“Estamos muito preocupados com ele. Se pudéssemos, faríamos algo para conter essa invasão. Não entendemos, eles tiveram tanto tempo para resolver isso, porque só agora vão fazer essa invasão, só agora que vão querer fazer reféns para que suas vontades sejam atendidas?”, lamentou Fábio Barbosa, filho de Laranjeira.
OUTROS FATOS – Dois motoqueiros foram abordados ao tentar furar o bloqueio feito pela PF em torno da sede da Funai. O dono de uma das motos tinha placa fria e ao ser identificado como assaltante, foi preso pela Polícia Militar. O outro estava fugindo do bloqueio da PM quando se deparou com o isolamento da PF. O condutor foi levado para averiguação.

Índios mantêm invasão por prazo indeterminado

Mesmo com a liberação de Petrônio Laranjeira, os indígenas continuam ocupando parte do interior da Funai. A sede permanecerá fechada até o impasse ser resolvido.

De acordo com o superintende em exercício da Polícia Federal, Hebert Gasparine de Magalhães, que comandou as negociações, a operação foi considerada um sucesso.

“As negociações terminaram com a liberação do refém, não tem mais nenhum servidor da Funai no prédio. Mas as lideranças continuam no local e logo mais iremos recomeçar as negociações para tratar dessa permanência”, disse.

Ainda segundo informações, um documento foi redigido pelos indígenas onde constam pedidos de passagens e hospedagem em Brasília, além de audiências com o presidente do Supremo, o ministro Gilmar Mendes; com o ministro da Justiça Tarso Genro e com o presidente Luís Inácio Lula da Silva. A pauta foi encaminhada para a Casa Civil da Presidência da República e para a presidência da Funai.

Além dos pedidos feitos através do documento, Gasparine afirma que os manifestantes pedem apoio para que as reivindicações contrárias à demarcação em área contínua sejam levadas ao Supremo, alegando que apenas o Conselho Indígena de Roraima (Cir) é amparado pela Funai.

“Viemos para cobrar nossos direitos, fechamos aqui [Funai] para chamar a atenção porque isso era necessário. Estamos revoltados e não aceitamos essa demarcação. Foi feita uma negociação, e se não houvesse esse acordo não liberaríamos ele [Laranjeira]. Enquanto não houver a decisão para irmos até Brasília ficaremos na sede”, garantiu Sílvio da Silva.

Raposa Serra do Sol: novidade

Indígenas descontentes com a FUNAI

BOA VISTA - Os índios da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiurr) ocuparam na tarde desta terça-feira (27), o prédio da Funai e fizeram como refém o administrador substituto Petrônio Oliveira. Cerca de 70 policiais, entre federais e militares, junto com o Corpo de Bombeiros estão na frente da sede da Funai, em Boa Vista.

A Sodiurr é contra a demarcação contínua da área indígena Raposa Serra do Sol. Os índios apóiam a permanência dos rizicultores na reserva indígena e defendem a demarcação da terra em ilhas.

Reivindicação

Na sede da Funai, os indígenas reivindicam 60 passagens aéreas com a finalidade de viajarem a Brasília para conversarem com os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), antes mesmo da decisão sobre a área Indígena Raposa Serra do Sol ser divulgada. “Brasília tem que ouvir a gente. Aqui na Funai (Roraima) nunca fomos atendidos com dignidade, sempre batalhamos por essas passagens, mas nunca conseguimos. Agora esperamos ser ouvidos por Brasília”, disse Getúlio Barbosa, representante da Sodiurr.

Segundo Getúlio, os índios só desocupam o prédio da Funai, após tiverem as passagens em mãos. O negociador dessas passagens é o administrador da instituição e refém, Petrônio Oliveira. Ele negocia diretamente, por telefone, com Brasília.

Os índios deixaram a imprensa entrar no prédio da Funai para ver as condições em que estão Petrônio Oliveira. No escritório no qual trabalha, permanecia sentado a mesa, com o telefone ao lado.

Ao ser indagado sobre a situação falou com tranqüilidade. “Tento me controlar o máximo possível. Espero as decisões de Brasília sobre as reivindicações exigidas por eles (índios). No momento o Governo Federal, não tem orçamento pra disponibilizar essas passagens. Vamos aguardar a decisão de lá (Brasília)”, destacou Petrônio.

De acordo com o delegado da Polícia federal Marcos Ronki, as negociações tiveram um ponto positivo. ”No momento em que chegamos, eles (índios) se intimidaram pelo nosso armamento, mas contornamos a situação. Com o pouco que conversei com Getúlio Barbosa, deu para perceber que eles sabem que essa é uma forma errada de reivindicar as exigências”, relatou Marcos Ronki.

Segundo Marcos Ronki, os indígenas querem mudar a decisão do STF sobre a demarcação de terras da área Raposa Serra do Sol.

O delegado espera uma decisão da liderança indígena para liberar o administrador Petrônio Oliveira. As polícias permanecerão no local até a retirada dos índios da sede.

Fonte: Marcelo Marques,especial de Roraima,para o Portal Amazonia


http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=77904&idLingua=1

Raposa Serra do Sol é “apartheid

Coronel critica Funai

MANAUS – O coronel da reserva do Exército Hiram Reis e Silva afirmou na última segunda-feira (26) que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, representa um “apartheid em solo brasileiro” e um “campo de concentração”, já que, segundo ele, a demarcação impede a miscigenação entre a população indígena e as pessoas que o militar chamou de “civilizados”.

– Nós estamos num país que sempre se caracterizou pela miscigenação, e isso não pode estar acontecendo com aval do Supremo Tribunal Federal, o que demonstra total desconhecimento no que acontece na reserva – declarou o militar, poucos minutos depois de encerrar, em Manaus, a expedição “Projeto-Aventura Desafiando o Rio-Mar”, que percorreu 34 cidades e comunidades do interior do Amazonas.

Como referência, Hiram Reis citou o caso de um casal formado por uma índia e um “civilizado”, que tiveram de se separar por conta da proibição de não-índios na reserva. Ele conta que o marido da índia teve de ir morar em Boa Vista (RR), enquanto ela permaneceu na Raposa Serra do Sol.

O militar gaúcho também criticou veementemente a Fundação Nacional do Índio (Funai) por supostos “empecilhos” que a instituição federal teria criado para o Exército em regiões de fronteira demarcadas como reservas indígenas.

– A Funai já tentou impedir que os militares entrassem nos pelotões de fronteira. Ela está extrapolando seus limites. A Funai mais parece um governo paralelo que sistematicamente tem criado empecilhos para a realização de exercícios militares em áreas de reserva – disparou.

O presidente da Funai, Márcio Augusto Freitas de Meira, está em Belém (PA) participando do Fórum Social Mundial, e não pôde ser contatado pela reportagem para comentar o caso. Mas a assessoria de comunicação do órgão, em Brasília, informou que vai se posicionar oficialmente assim que conseguir “acionar seus coordenadores”.

Em relação às atividades de Organizações Não-Governamentais estrangeiras com atuação em áreas indígenas, o coronel foi incisivo: “Em áreas pobres, não há nenhuma ONG. Basta dizer que se descobriu ouro em uma reserva que vai chover de ONG por lá”, afirmou o militar, ressaltando a existência de ouro e diamante dentro da reserva Raposa Serra do Sol.

– Estão todos de olho naquela região. Então a intenção dessas organizações não é outra senão criar enclaves na área. Nós temos uma área de fronteira enorme, todo ele bloqueado por reservas, e é uma área extremamente vulnerável – alertou.

Acionado pela reportagem do Portal Amazônia para comentar as declarações do coronel, o Comando Militar da Amazônia (CMA), responsável pelas atividades do Exército nos estados da região Norte do país mais o estado do Mato Grosso e parte do Maranhão, preferiu não comentar o caso.

Ao lado do professor de educação física Romeu Chala, o coronel estava participando da expedição “Projeto-Aventura Desafiando o Rio-Mar”, que passou por 34 cidades e comunidades do interior do Amazonas abordo de dois caiaques, percorrendo cerca de 1,7 mil quilômetros.

Iniciada no dia 1º de dezembro do ano passado, em Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), a expedição gaúcha tinha como meta, segundo o coronel Hiram Reis, levar conhecimento sobre a região Amazônica para os alunos do Colégio Militar de Porto Alegre.

– A idéia é levar o conhecimento para o Colégio Militar de Porto Alegre porque essa gurizada que está hoje no colégio pode vir a assumir um posto de comando mais tarde. E tem a questão da soberania da Amazônia. Para você tomar decisões a respeito de uma região, você tem que conhecê-la – explicou.

Para saber mais detalhes sobre a expedição, confira a entrevista exclusiva concedida por Hiram Reis e Romeu Chala ao Portal Amazônia, no último dia 5 de janeiro, quando a dupla estava no município de Tefé (AM).Fonte: Mário Bentes, especial para o Portal Amazônia.

MST, irmão gêmeo do PT

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As surradas mentiras
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[...] Perdido, o MST inventa assunto para segurar sua onda. Afirma que o agronegócio concentra a propriedade rural. Mentira. O último censo do IBGE indica que 68,2 hectares é a área média no campo. Em 1980 estava em 70,7 hectares.
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No congresso que realizou em Sarandi, na semana passada, o MST proibiu a entrada de jornalistas em suas assembléias. Triste ironia. Quem combinava ações espetaculares para ocupar as manchetes agora cerceia a imprensa.
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O que esconde o MST?
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Fonte: Xico Graziano / OESP, 27/1/2009
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

GANHAMOS DOS PORCOS

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MST e a Estância do Inferno

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Quando os integrantes do MST invadiram a propriedade Estância do Céu, RS, os gritos mais ouvidos foram:x

- Nós ganhamos! Ganhamos dos porcos! A fazenda é nossa!
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Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em Estância do Inferno.
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Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão.
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Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança e foram jogados em poços de água potável.
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Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas.
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Eta maravilha, não? Alguém fez protesto? Nem pensar.
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Fonte: PONTOCRITICO.COM - 27.01.2009
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MST: protegido do diabo

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Diga-me com quem andas...
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A fina flor [expressão metafisciamente odiada pela doutrina esquerdista, mas o antônimo dela, 'escória', seria aceita ou considerada pejorativa pelos seus seguidores?], da esquerda se congratula com os 25 anos do MST.
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Fontes da esquerda relatam as manifestações recebidas de professores, artistas, ambientalistas, juristas, estudantes, escritores, poetas, parlamentares, religiosos, companheiros e companheiras de caminhada rumo à construção de um país justo, democrático e soberano [= ao regime que vigora em Cuba].
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Frei Beto ocupa lugar de destaque na lista dos admiradores e sensibilizados amigos do MST . Todos desejam coragem e vida longa ao MST.
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Eduardo Galeano, escritor uruguaio muito badalado pela mídia, encabeça o longo rol de encômios ao MST. O curioso é que ele coloca - aliás, de propósito e ou com propósito - outros "persogens" entre os "cumpanheiros" de estrada do MST...
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Assim se manifestou Galeano, agraciado com o título de 'cidadão ilustre do Mercosul': "Yo suplico a los dioses y a los diablos que protejan al movimiento sin tierra, y a toda su linda gente que comete la locura de querer trabajar, en este mundo donde el trabajo merece castigo".
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Traduzindo para os não iniciados: "Eu suplico aos deuses e aos demônios que protejam o MST e a toda sua linda gente que comete a loucura de querer trabalhar, neste mundo onde o trabalho merece castigo".

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Stédile em carro do IBAMA

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Pessoas que se entendem bem...
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No Fórum Social de Carajás, promovido pelo MST e Via Campesina, o chefe do escritório do IBAMA, Frederico Drummond, subiu ao palanque, integrou a mesa do evento e fez um discurso em tom radical.
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Ele disse que a privatização da Vale foi uma 'derrota para quem acredita na soberania nacional' e que os movimentos sociais devem usar a Floresta Nacional de Carajás, área de preservação que ele dirige e na qual se encontra a mina da Vale, como base para 'mecanismos de controle do processo de mineração'.
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A empresa utiliza apenas 3% de uma área de preservação de 1,2 milhão de hectares.
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Drummond surpreendeu os jornalistas que visitaram a mina da Vale ao aparecer com Stédile no carro oficial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao IBAMA, uma caminhonete Toyota branca de placas JVI-8046.
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Com efeito, são pessoas que se entendem bem...
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domingo, 25 de janeiro de 2009

Cesar Quartiero e Cesar Battisti

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Recebemos e publicamos:
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Lá do Ceará, Giovani Carvalho fez um comentário sobre a postagem "Entre Cesar Quartiero e Cesar Battisti...":
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"Somente quem é burro total não percebe que vivemos em um comunismo disfarçado de 'lulismo paz e amor'.
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"Somos governados por comunistas ateus e cínicos que disfarçam seus atos com falso socialismo e humanitarismo.
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"Tenho pena do Brasil! Um país que está sendo lentamente minado por idéias e comportamentos ateístas, relativistas, anti-clericalistas, afastando-se mais e mais da vontade de Deus".
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Da leitora Ana Prudente

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Recebemos e publicamos
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MST e a tomada do Poder
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Amigos(as) - SOLICITO ATENÇÃO
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Eis aí a estratégia de quebra total do nosso País. Vejam que a coluna da Sonia Racy é editada no Caderno 2, aquele que fala de cultura, das festas, de teatro, dos artistas. Em nenhum outro jornal ou caderno dirigido a notícias deste quilate, encontrei nada comparado a esta denúncia muito séria.
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Concluo que nossa mídia está completamente de joelhos a este governo, que embora o considerem "democrático", está levando o Brasil a um estado de penúria tal, que quando nos dermos conta será tarde demais.
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Vejam e acompanhem comigo:
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1 - Quem sustenta o MST? - Sim, são os cofres públicos (nós) e investidores estrangeiros.
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2 - O que o MST pretende? - Acabar com a agricultura, com o alimento que sustenta não só nosso País, mas vários outros e também com o agronegócio, ou seja, com quem produz para vender aqui e para o mundo. Ele odeia quem produz, não importa o quê!
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3 - Se não impedirmos que este processo siga em frente, logo à frente seremos uma réplica da URSS de Lênin, o início do nosso fim.
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4 - Quem não acredita no que digo, que aprenda com a história e como foi que eles realizaram exatamente o processo que está sendo implantado no Brasil -- (o link está limpo, podem acessar, eu garanto - The Soviet Story - A História Soviética (PT-BR) - 1 de 13
http://video.google.com/videoplay?docid=6488701198639525321
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5 - Este documentário está dividido em 13 vídeos, sendo que os comunistas já conseguiram tirar do ar os de n° 2, 3, 6, 9 e 10; Apenas 8 ainda são passíveis de ser acessados, não sei até quando. Estão com tradução para o português em legendas.
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6 - Este primeiro vídeo já mostra como é que eles agem. Eliminam milhões de pessoas pela FOME e é para aí que estamos caminhando.
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7 - E nem venham me dizer que este modelo faz parte do passado, pois "todos eles" vivem exatamente dos ideais do passado. Sem estes, sua identidade se desfaz, passam a ser uns ninguéns.
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8 - Engana-se quem pensa que eles "estão" inofensivos; buscarão novas frentes, como estão fazendo agora. Não são mais una facção em busca da Reforma Agrária, como eles mesmos afirmam. Seu foco agora é acabar com quem produz alimentos, com quem planta, colhe e vende.
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9 - Ninguém pode plantar em 71% do territótio brasileiro. ISSO É UM ABSURDO!!!
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Depois de ler e assistir ao vídeo indicado, nada mais tenho a dizer.
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OU REAGIMOS OU ELES NOS MATARÃO, A NÓS E ÀS NOSSAS FAMILIAS. NÃO SOBRARÁ NINGUÉM PARA CONTAR A HISTÓRIA.
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E se você decidir ficar aí parado, sentado confortavelmente atrás deste PC, o problema é seu e de sua consciência. Dane-se!
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Mas se você tem um mínimo de descernimento, não se deixe enganar. Enquanto o [.........] vai contando piadas e o mundo ri, este mesmo vai se utilizando da caneta para acabar com todos nós.
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Não sou catastrófica, sou apenas alguém que está vendo e estudando, com atenção, a implantação de um regime inaceitável para o Século XXI.
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Nossos vizinhos Chavez, Morales, Lugo, Correa, Raul, Cristina etc... deverão ser chamados como testemunhas do acusado, faço questão.
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Não estou brincando!!!
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Ana Prudente (ex-brasileira orgulhosa de prover alimento não só ao seus mas ao mundo também)
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Notas: 1) E todos aqueles que não concordarem comigo, solicito que por favor, me peçam para tirá-los da minha lista de contatos. Não estou a fim e nem tenho mais tempo disponível para ficar debatendo coisas do tipo "dê a Cesare o que é de Cesare" (uma referência ao terrorista italiano);
Ninguém é obrigado a receber meus emails e muito menos a apoiar minha linha de pensamento. E sempre dentro da minha ética, ninguém saberá quem pediu pra sair. Respeito os covardes, faz parte da vida mas quero agregar, me conectar com outro tipo de gente!
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2) Não, eu não estou chateada com ninguém, antes que me perguntem. Eu estou é FURIOSA com o que estou vendo acontecer no meu país. Este é o meu solo, é a minha terra, assim como é a terra de vocês.
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3) Minha paciência se esgotou.
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4) Desde já agradeço a todos(as), pelo sim e pelo não.
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OESP, 21/01/09// Caderno 2 - D2//DIRETO DA FONTE//Sonia Racy
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Éproibido produzir
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Lula recebeu no início do ano, do cientista Evaristo Miranda, diretor da Embrapa Monitoramento por Satélite, o resultado de uma pesquisa encomendada pelo próprio governo. Ela diz que “em termos legais, só 29% do País seriam passíveis de ocupação agrícola”. Por que isso? Porque, segundo as conclusões do relatório, 71% do País estão legalmente destinado a minorias ou a outras prioridades, como proteção e preservação ambiental.
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Proibido produzir 2
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O documento diz, especificamente, que as medidas de proteção colocam na ilegalidade grande parte da produção de arroz gaúcho, paulista e maranhense. Também a de café em São Paulo, Minas, Bahia e Paraná. De gado, no Pantanal. De maçã e vinho, no Sul. De búfalos, em praticamente toda a região Norte. E situações semelhantes atingem a soja, cana-de-açúcar, citricultura, tabaco. O próprio Miranda avisa: “A agricultura será proibida.”
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Lula penhorado, agradece


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MST encerra festa e promete invasões
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O MST encerrou ontem - com promessas de mais invasões - o encontro de comemoração de seus 25 anos em Sarandi (RS).
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Os governadores do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT), além de deputados e senadores, prestigiaram o evento, no assentamento Novo Sarandi, o mais antigo do Estado.
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A meta do MST é pressionar o governo para que mais 100 mil famílias sejam assentadas nos próximos anos.
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A coordenadora Marina Santos afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado a enviar representante ao encontro porque o movimento está descontente com a Reforma Agrária.
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Será??? São os amigos que se entendem bem!!! Para Este BLOG, o presidente deve estar vertendo lágrimas..., mas de crocodilo e agradece penhoradamente a Marina Santos, pois esta 'leve ou aparente' crítica da emessetista lhe rende dividendos políticos...
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sábado, 24 de janeiro de 2009

Isto sim, é escravidão !

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As mentiras e a crueldade de Cuba
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Lilian Zieger*
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Lendo ZH (hábito diário em minha vida há vários anos), deparei com a reportagem sobre Cuba (28/12/08) e não me contive: comecei a reviver o que vi e ouvi em Cuba. Estive naquele país há cerca de nove anos. Foram 30 dias que mudaram minha concepção de mundo e de vida!
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Ao ler que existem políticos brasileiros que defendem o regime cubano e, ainda, falam em “certo exemplo de democracia”, me pergunto: estiveram em Cuba? Conhecem o que existe lá? Onde está o discernimento dessas pessoas? Dizem que Cuba tem boa educação: mais de 99% de alfabetizados?
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Apenas quero relatar um fato ocorrido comigo. Fiz amizade com uma professora cubana, quando lá estive. Levei-a até uma livraria, pois desejava lhe dar de presente um livro. Na frente da livraria, ela me falou que não podia entrar, pois os cubanos eram proibidos!
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Por quê? Os livros que podiam e deveriam ler recebiam do governo! – respondeu-me ela. Isso mesmo: o que poderiam ler lhes era ofertado e o restante, proibido! Como resultado, ela não aceitou o livro por medo.
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Isso é ser alfabetizado? O pior analfabetismo é o das idéias! O que aprendem a ler os cubanos? Apenas o que lhes é permitido! O que escrevem? O que lhes é permitido! Se alguém escrever algo contra o regime, vai preso! Depois querem me dizer que a educação cubana é exemplo.
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De quê? De absoluta falta de liberdade, de crueldade, de domínio intelectual, de disseminação do medo! Essa alfabetização é a mais perigosa de todas: a que domina as mentes e as tinge de medo (ou o melhor seria dizer: pânico). E tem pessoas que dizem ser isso exemplo para algum país? A ditadura vivida pelo povo cubano é absolutamente cruel.
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E a saúde? Estive em Cuba para tratamento médico de meus filhos. Pergunto: se os cubanos têm o tratamento e a cura de algumas doenças, por que não ensinam ao mundo? A cura de doenças deveria ser de direito de todos os cidadãos planetários. Mas não! Eles escondem o tratamento para alguns poucos que tenham os dólares para o tratamento. Isso é exemplo de avanço na saúde?
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Isso é a mais cruel das atitudes humanas! Ainda há brasileiros que dizem ser a medicina cubana exemplo? Exemplo de uso da medicina para chamar estrangeiros que paguem fortunas por tratamentos que só existem lá, pois, supostamente, somente eles conhecem esses tratamentos.
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Que medicina é essa que esconde as descobertas para aplicá-las apenas a quem tem o dinheiro (e que é muitíssimo) que a pague? Bem fazem os médicos brasileiros que condenam tal situação. Eu os aplaudo pela atitude corajosa de criticarem. (O que alguns políticos não conseguem fazer.)
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Um deputado diz na reportagem que Cuba ainda pode ser exemplo, pois elege representantes de bairro. Nossa! Eleger num país com partido único e que onde alguém que fale contra o regime cubano vai preso é liberdade?
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Elegem sim, sem antes não deixar de colocar uma mordaça (nos olhos, na boca e na consciência!). Elegem pessoas que são proibidas de falar qualquer coisa que seja contra o governo ditatorial de Fidel! Isso é exemplo de democracia?
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O que vi em Cuba é um povo com medo. Medo de falar, de agir e de pensar... Talvez essa seja a maior crueldade de que falo. Tudo é absolutamente controlado pela censura! O medo que penetra nas pessoas que têm consciência – e que não têm nenhum interesse em falar de Cuba o que ela não é – é imenso. Sente-se na alma como se alguém pudesse entrar em nossa mente e ver o que se passa nela.
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Liberdade? Essa palavra é proibida em Cuba e não deve estar, com certeza, na cartilha de alfabetização do povo cubano. Eu amo o meu país, com todas as suas desigualdades e suas próprias crueldades. Sou leitora assídua e vejo com os olhos da consciência o que corrói nosso povo e suas misérias. Sonho com um país melhor e mais justo, com certeza, mas... que seja distante das idéias da dita “igualdade cubana”.
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O povo cubano é escravo (ou está escravo) de uma das piores ditaduras que já vi! Se o povo gostasse dessa situação, não se jogaria ao mar, sujeito aos tubarões e a tempestades, para fugir! Meu respeito aos cubanos que ainda têm forças para resistir. Eu mesma não sei se conseguiria!
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*Pedagoga e supervisora educacional, presidente da Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil.
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Fonte: JORNAL ZERO HORA 30/12/08
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Trabalho escravo volta à pauta

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Governo não desiste
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Deve voltar à pauta de votações deste ano a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, que determina a expropriação de imóveis onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravidão.
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A proposta do Senado foi aprovada pelo plenário da Câmara em primeiro turno em 2004 e, desde então, aguarda análise em segundo turno. Se for aprovada pela Câmara sem modificações, vai à promulgação. Caso contrário, retorna para nova análise do Senado.

Paulo Rocha (PT) acredita num acordo neste primeiro semestre de 2009 com a bancada ruralista da Câmara. Ele é autor da PEC 232/95, que também visa a expropriação das terras que abrigam Trabalho Escravo.

O petista propôs o confisco das terras porque considerou que o Trabalho Escravo no Código Penal não foi suficiente para coibir a prática. Apesar dessa legislação, eu propus essa lei mais forte – a PEC , que é o confisco da terra.

Já Valdir Collato (PMDB-SC), que coordena a Frente Parlamentar da Agropecuária, é contra a medida. Ele defende uma lei que deixe mais claro o que é o Trabalho Escravo. Para ele, já existe legislação suficiente elaborada para impedir o Trabalho Escravo.

O parlamentar acredita que a expropriação da terra pune não apenas o proprietário, mas todos os seus herdeiros, e que a falta de uma definição mais exata do que é Trabalho Escravo pode causar punições indevidas.

Agência Câmara, 21/01/2009

Haja dinheiro de impostos!!!

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É isso aí gente!
Até gato no Bolsa Família!
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Na cidade de Antônio João (MS), terão de ser recadastrados todos os 915 beneficiados pela Bolsa Família. A medida foi tomada após o afastamento do coordenador do programa – Eurico Siqueira da Rosa – que havia cadastrado o seu gato como beneficiário.
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Há meses, o gato “Beely Flores” recebia a contribuição do Governo Federal. O processo administrativo que descobriu o caso foi iniciado em novembro passado. Após a oitiva de testemunhas, o acusado confessou o crime.
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Eurico foi afastado do cargo de inspetor de alunos, para o qual é concursado. O caso foi encaminhado para o Ministério Público. No âmbito da Prefeitura, ainda se averigua se há outros representantes da fauna envolvidos na irregularidade.
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Este Blog lembra o dito atribuído ao Estado: - Tudo o que o Estado faz de bom é mal feito e tudo o que o Estado faz de mau é bem feito...
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Brasil acolhe o terrorista Battisti e...

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... prende agricultor honrado no Paraná
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Recebemos e publicamos
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MANIFESTO PELA JUSTIÇA A
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ALESSANDRO MENEGHEL!
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Alessandro Meneghel, 43 anos, é pai de família, casado, tem 2 filhos, presidente da Sociedade Rural do Oeste do Paraná e agricultor, reside na cidade vizinha de Cascavel, foi preso por porte ilegal de arma de fogo na cidade de Toledo, no dia 2 do corrente mês.
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Sua vida tem sido marcada por um intenso combate em favor do direito de propriedade, do Estado de Direito, do agronegócio, e em favor daqueles que produzem e trazem o desenvolvimento tão justo e necessário para o Brasil.
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O patronímico “Meneghel” que Alessandro carrega é reconhecido como sinal de luta e desbravamento daqueles que trouxeram o justo desenvolvimento para nossa região, sua trajetória, como de toda sua família, é marcada pelo amor ao trabalho e a terra, e não ao ódio e as invasões criminosas!
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Portanto, esse cidadão que atende como líder ruralista e pelo nome de Alessandro MENEGHEL, tem a escolta e o apoio de seus companheiros de luta e de ideal não meramente por possuir “bens”, mas porque é legitimo possuidor de bens muito mais elevados do que os materiais, que são: a AMIZADE de seus confrades e um IDEAL que se traduziu em diversas ações em defesa da JUSTIÇA e da PAZ no CAMPO!
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Diante disso, o apelo, não só da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, mas de várias entidades e pessoas de bem, como se pode observar na manifestação ocorrida na manhã do dia 16 de janeiro de 2008, na Cidade de Cascavel, bem como desse cidadão que a esta subscreve, é claro no sentido do cumprimento da lei, levando em conta o caso específico, que solicitamos, nas palavras do panfleto distribuído à população que “não se coloca em dúvida a culpa pelo porte ilegal de arma, pedimos apenas o cumprimento do direito, para que Alessandro Meneghel responda em liberdade”.
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Nesse sentido a liberdade provisória, é cabível sim pela lei, no sentido de que o cidadão possa responder pelo seu crime em liberdade, por tanto, não se está buscando privilégios, e sim o cumprimento da lei diante do caso específico!
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Por fim, frise-se que o líder ruralista que se encontra detido atualmente, assim o está, pois buscava com suas armas a sua defesa, tendo em vista que já recebeu inúmeras ameaças de morte, inclusive devidamente registradas na forma de Boletim de Ocorrência.
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Enquanto as armas campeiam nas mãos e nos acampamentos dos guerrilheiros do MST e grupos congêneres, o que está sendo feito?
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A lei é igual para todos? É! Pois assim diz a Constituição da República, e por tanto, os integrantes do MST que, com suas ações subversivas invertem e subvertem o Estado Democrático de Direito, estes sim devem ser punidos pelos seus atos tão repudiados pela lei e pela população de bem do nosso país!
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Luiz Henrique Dezem Ramos
Advogado, Pós Graduado Pela Escola de Preparação à Magistratura e Diretor da Associação Cristo Rei - Toledo-PR.
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Entre Cesar Quartiero e Cesar Battisti...

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Contradições ideológico-políticas
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As duas cartas de leitores de O Globo dão argumentos embaraçosos referentes à política de dois pesos e duas medidas em matéria de Justiça no Brasil: Para o esquerdista e terrorista italiano, tudo! Para os boxeadores cubanos que buscavam a liberdade, nada!
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Este BLOG as endossa e salienta que o grande produtor de arroz Paulo Cesar Quartiero, qualificado de criminoso, invasor, pária social acaba de de ser praticamente expulso do País [ver matéria anterior postada hoje], enquanto o criminoso e terrorista estrangeiro Cesare Battisti é acolhido com todo carinho por nossas autoridades.
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Cartas de leitores de O Globo
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■ O ministro da Justiça negou o pedido de extradição feito pela Itália para o terrorista Cesare Battisti, condenado por quatro assassinatos, sob a pífia alegação de que “é tradição do Brasil conceder refúgio político toda vez que consideramos que há um fundado temor de perseguição política contra um cidadão”.
Onde estava essa tradição quando foram deportados, em tempo recorde, os dois boxeadores cubanos? Onde há mais risco de perseguição política: na democracia italiana ou na ditadura cubana? — Antonio Silva, Rio.
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■ A Cesare Battisti, terrorista julgado e condenado na Itália por quatro assassinatos, mas “cumpanheiro” ideológico, o ministro Tarso Genro concedeu asilo político.
Já para os atletas cubanos do Pan, cujo único crime foi tentar escapar de seu país em busca de liberdade, o tratamento foi bem diferente, sendo imediatamente capturados e repatriados.
Parabéns, ministro: isso é que é ser isento na hora de fazer “justiça”. — Roberto Novaes Valentim, Rio.
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Fonte: O Globo, 15/01/09 Cartas dos Leitores
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Um sem-terra, sem produção e sem país desabafa!

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Contradições ideológico-políticas
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Arrozeiro brasileiro é expulso do País enquanto terrorista estrangeiro é acolhido
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O produtor de arroz e ex-prefeito de Pacaraima (RR) Paulo Cesar Quartiero, confirmou que foi convidado pelo presidente Hugo Chávez para plantar na Venezuela. "A gente tem uma amizade. Ele é solidário com a situação dos latino-americanos e o sonho dele é a integração da América latina. Eu acho que se pode até criticar seu modo de atuação, mas não seu patriotismo", disse. "Temos as mesmas idéias de necessidade de soberania nacional e afirmação de nossos respectivos países como nações. Nessa questão, todo patriota tem o mesmo pensamento."

Quartiero foi o líder do movimento de resistência à retirada de produtores de arroz e não índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, área localizada na fronteira do Brasil com a Venezuela e que foi palco de grande conflito. Na próxima semana, o rizicultor vai visitar terras no país vizinho onde poderá iniciar plantações de arroz, milho ou soja.

"Eu realmente recebi o convite e estou indo na semana que vem dar uma olhada nas terras, mas não devo plantar arroz, apenas soja e milho, que são as bases alimentares da Venezuela. Já conheço algumas áreas agrícolas, mas quero conhecer mais e ter uma noção melhor do que podemos escolher lá" afirmou.

O produtor ocupa hoje quase 10 mil hectares de terra em Roraima, onde planta arroz suficiente para abastecer todos os estados da Amazônia, incluindo Roraima, Amazonas e Pará. Janeiro é época de colheita, e apesar das fortes chuvas na região, a expectativa é que sejam colhidas 500 mil sacas de arroz, 100 mil a mais em relação ao ano passado, somente nas fazendas de Quartiero.

"Aqui eu planto, mas não recebo incentivo, pois se quiser escoar minha produção, tenho que arrumar estrada, fazer manutenção de ponte e até consertar balsa", declarou. "O governo só aparece na hora de comprar, mas na hora de ajudar, não ajuda. Se fosse assim e eu não fosse perseguido ainda vá lá, mas sou taxado de invasor e criminoso em meu país."

O governo venezuelano teria oferecido grandes vantagens para Quartiero transferir sua atividade para o país vizinho. O produtor afirmou que não acredita mais em promessas políticas e criticou o governo brasileiro pelo posicionamento em relação à Raposa Serra do Sol.

"Espero que na Venezuela me permitam trabalhar e realmente dêem incentivo a agricultura, coisa que o governo brasileiro não está fazendo. Sinceramente, não acredito em incentivo de nenhum governo, eu quero simplesmente liberdade para poder trabalhar e ser respeitado como produtor" afirmou.

Quartiero também reclamou dos impostos que paga no Brasil e chamou de extorsão a política fiscal brasileira. "A política fiscal da Venezuela é diferente do Brasil. Aqui chega a 40% o que pago de impostos, e lá o que vou gastar não vai passar de 10 a 15 %. O governo não tem política fiscal de extorsão na Venezuela."

Questionado se iria abandonar Roraima e o Brasil, o produtor de arroz disse não ter mais pátria. "Não vou abandonar Roraima. Eu fui expulso do Brasil, sou um sem-terra, sem produção, sem país. Eu sou um pária no Brasil, um brasileiro que foi expulso do seu país e aceito no país vizinho", concluiu.

Fonte: 22/01/09 • Cyneida Correia Direto de Boa Vista Especial para Terra

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Índios exigem mais terras

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Prefeito catarinense feito refém
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O prefeito de Itaiópolis (SC) é mantido refém por índios da reserva Duque de Caxias desde o início da tarde de hoje. Hélio César Wendt foi até o interior do município para conversar com os indígenas sobre os protestos que já duram duas semanas.
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O vice-prefeito do município, Alceu Schneider; o secretário da administração, Raul Ferreira; o secretário da Câmara de Vereadores, João Henrique Becker; e dois policiais também foram até o limite de Itaiópolis com o município de Doutor Pedrinho, mas não puderam retornar.
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Os indígenas reivindicam a ampliação da reserva de 14 mil hectares para 37 mil. A manifestação é baseada em uma portaria de 13 de agosto de 2003, assinada pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que definiu a ampliação.
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Tribalismo Indígena - 2ª edição

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A primeira edição esgotou-se em 30 dias!
Encomende hoje mesmo seu exemplar.
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Reeditado livro que previu a
Revolução Comuno-Indigenista

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Plinio Corrêa de Oliveira previu.
Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves mostram como.

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Peça hoje mesmo o seu exemplar
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Clique aqui ou recorte e cole o endereço:
http://www.paznocampo.org.br/
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MST decrépito aos 25 anos...

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... dá lugar a Reforma Agrária por outros meios
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Os números do MST caem em prumo. Nós diríamos que tardiamente. O total de famílias invasoras baixou de 65.552, em 2003, para 49.158, em 2007.
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O número de novas famílias acampadas em torno da bandeira vermelha caiu de 59.082 para 6.299 no mesmo período, decréscimo de 89%.
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Nos seus estertores, o MST reage a seu modo e ameaça avançar sobre as cidades a fim de protagonizar mais desatinos. Se for enquadrado por seus crimes tanto melhor, pois da opinião pública ele continuará enfrentando o maior desdém.
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Mas, atenção! Outras investidas não menos duras continuam sendo desfechadas contra o agronegócio, como a demarcação de imensas reservas indígenas, de terras quilombolas e o confisco de propriedades rurais em decorrência dos "presumidos" trabalhadores escravos. Ainda é a tal da Reforma Agrária paralela feita por outros meios ...
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Raposa Serra do Sol

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Índios contrários à homologação já protestam
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Cerca de 200 índios ligados à Sociedade dos Índios Unidos do Norte de Roraima – Sodiurr, contrários à homologação da reserva Raposa Serra do Sol de forma contínua, iniciaram ontem uma manifestação na Praça do Centro Cívico. Eles reivindicam postos de saúde, escolas e segurança.
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Sílvio da Silva, o líder dos manifestantes, afirmou que permanecerão no local até que a FUNAI e FUNASA se manifestem sobre suas reivindicações. Segundo ele, os índios estão sem condições financeiras para manter suas necessidades básicas em suas comunidades.
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A reivindicação contra a demarcação contínua da área indígena foi motivada pelo fato deles defenderem seus direitos. Segundo Silva, a homologação contínua das terras impossibilita o desenvolvimento social das comunidades indígenas. Além disso, os índios querem uma integridade social com os não-índios.
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“Não queremos viver somente de caça e pesca, queremos espaço na sociedade para expandir e trocar conhecimentos, como também desenvolver o trabalho de agricultura. Em nossa comunidade temos eleitores, professores e enfermeiros, por isso não acho necessário haver um isolamento de uma área onde os índios pensam em participar ativamente do processo de desenvolvimento econômico do Estado. Ou seja, queremos uma demarcação em ilha”, afirmou
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Ele completou que os índios que são favoráveis à demarcação contínua são de comunidades que vivem de recursos de ONGs estrangeirais. O tuxaua Avelino Pereira, da comunidade Santa Rita, no Município de Uiramutã, disse que sua comunidade não concorda com a demarcação. “Somos uma civilização inteligente, educada e todos que vivem em nossa comunidade são índios Macuxi, e não estrangeiros. E quando oito ministros do STF deram uma decisão favorável à demarcação das terras nos provocou. Queremos que o Governo Federal nos ouça agora”, disse.
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Pereira menciona a importância do papel desempenhado pelo Presidente Lula da Silva (PT), e pede sua presença nas terras indígenas a fim de solucionar o problema. “Não somos de acordo com o ato do presidente Lula, que prometeu nos ouvir e nem está levando em consideração nosso pedido pela conservação da harmonia em Roraima”, disse.
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Em apoio à manifestação do grupo ligado ao Sodiurr, estavam presentes líderes dos grupos Alidcirr, Arikon, Amkb, Ceikal e Oider, expondo uma faixa com a seguinte frase: “Também queremos ser ouvidos”. Na manifestação estão presentes indígenas das comunidades Flechal, Santa Creusa, Santa Luzia, Monte Moriá II, Sarabatana, Santa Rita, Sorocaima I, Maracanã, Nova Cidade e Cidade Nova.
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Apesar da decisão favorável da maioria dos ministros do STF à manutenção da demarcação contínua da Raposa Serra do Sol, o julgamento só será concluído em fevereiro devido ao pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello.
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FUNAI – A Folha entrou em contato com a FUNAI para esclarecimentos a respeito das reivindicações dos índios, porém o órgão disse que somente se manifestará mediante apresentação de um documento por parte dos manifestantes.
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FUNASA – O coordenador regional da FINASA, Marcelo Lopes, em entrevista à Folha, disse que o atendimento as comunidades próximas a Uiramutã, como Santa Creuza, Santa Rita, Nova Cidade, Cidade Nova e Maracanã funciona com equipe de saúde multidisciplinar e em forma de rodízio.
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Ele afirmou que os postos médicos de saúde são instalados somente onde há uma grande demanda de população indígena. Segundo ele, em cada comunidade dessas, onde existem cerca de 50 índios, devem ser assistidos pelos postos de atendimento instalados no município mais próximo, Uiramutã.
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CIR (ligado à CNBB) – Em repostas às manifestações, o coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito Macuxi, disse que a manifestação dos índios contra a Terra indígena Raposa Serra do Sol é um desrespeito contra as autoridades brasileiras da mais alta Corte judicial.
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Fonte: Folha de Boa Vista, 22/01/2009.
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Como se fabrica uma notícia

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Quilombo na agenda do Presidente
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A matéria abaixo, publicada no Diário de Canoas, RS, no dia 21/01/09, mais que tendenciosa, pareceu-nos feita de encomenda para atingir objetivos predeterminados.
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Como o leitor verá, trata-se simplesmente do usucapião de uma família negra que reside há 70 anos num pequeno terreno de 22 m². Portanto, nada de mais justo que ela recebesse o título de propriedade particular. Vejamos.
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Quilombo receberá
reconhecimento nacional
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Canoas – Justamente por passar de geração para geração, o quilombo da família Jesus está recebendo atenção especial. Foi no bairro Marechal Rondon, em Canoas que há quase sete décadas a família se instalou para cultivar hortaliças, galinhas e porcos.
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Com o trabalho, Rosalina alimentava os filhos, o marido e ainda ajudava no sustento da família. Flores também eram mais que um hobby, pois auxiliavam na renda do final do mês. As lindas rosas de dona Rosalina também colaboraram para o nome do quilombo.
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Antônio de Jesus, 63, continua com parte do trabalho da mãe. A plantação de alface, couve, radici, salsa, cebolinha, entre outros, alimenta a família e serve como fonte de renda para ele.
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“Lembro deles muito bem. Meu pai trabalhava para o Estado como maquinário e minha mãe em casa. Às vezes fico pensando e as lembranças vêm”, conta. Antoninho, como é conhecido pela família, com 10 anos de idade, levava as flores da mãe para vender em Porto Alegre próximo aos cemitérios.
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A irmã dele, Maria do Carmo de Jesus, 77, conta que o avô era escravo. “Lembro que ele foi para a guerra, tinha até espada”, diz. Mas a lição que nunca esqueceu foi repassada pela mãe. “Ela sempre disse: cultive a terra, dê valor, respeite e ame. E não pense em maldades para os outros”, ressalta.
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TITULAÇÃO – Desde 2008, a terra de 22 metros quadrados onde Maria mora com filhos, netos e bisnetos está em processo administrativo no INCRA. Como não há proprietário, o processo de titulação é mais rápido, pois não é preciso pagar indenização.
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O fato de a terra ter permanecido para a família pode torná-la conhecida como a primeira comunidade quilombola titular da área de seus antepassados no Brasil.
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O pioneirismo está sendo adequado à agenda do presidente Lula. “Ele pretende conhecer a família. É um primeiro passo que traz um reconhecimento enorme”, enfatiza a coordenadora de Políticas de Igualdade Racial do Município, Maria Aparecida Mendes.
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Por que o frango cruzou a pista?

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Um oportunismo a mais da esquerda católica
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Há tempos, corri os olhos em algumas edições de um jornal interiorano. Nesse periódico, cujo nome não me lembro, havia uma seção muito interessante chamada "Por que o frango cruzou a pista?".
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A propósito de um tema candente, internacional ou mesmo local, a seção perguntava [ou atribuía] a personagens, movimentos ou partidos políticos das mais variadas posições ideológicas o "por quê" de tal fato ou acontecimento.
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Os temas podiam variar desde um tsunami na Ásia, passando por uma crise econômica mundial a partir dos EUA e chegar a uma querela entre os vereadores locais sobre um poste de iluminação pública.
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O divertido era ler as respostas, as mais disparatdas e contraditórias que se possa imaginar em torno da questão. As respostas dos líderes do MST, por exemplo, mesmo que o tema tratasse de um tsunami na Ásia, eram sempre "porque não se fazia a Reforma Agrária"...
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Este Blog acaba de tomar conhecimento sobre o aumento do número de suicídios entre os índios guaranis no Mato Grosso do Sul. A fonte de informação é o famigerado CIMI – Conselho Indigenista Missionário, ligado a CNBB. Os números apresentam 34 suicídios em 2008, o que significou 50% a mais do que em 2007.
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O mais curioso da notícia é que o CIMI aponta a falta de terra e o confinamento em pequenas aldeias como as principais causas dos suicídios, ocorridos principalmente entre jovens... Afirmação tão gratuita e disparatada quanto à do MST a propósito do tsunami...
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Para este Blog, tal afirmação não passa de um atrevimento e de um oportunismo a mais da esquerda "católica".
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MST vai à guerra...

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.... para vingar Solano Lopez
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Já excitados com a chegada do MST aos 25 anos de vida, os comandantes das tropas dos sem-terra eriçaram-se de vez, na virada para 2009, com a coincidência tremenda: faz 145 anos que a Guerra do Paraguai começou.
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Duas efemérides tão admiráveis, somadas à recente chegada ao poder do companheiro [o bispo católico] Fernando Lugo, mereciam muito mais que festejos ortodoxos, como a depredação de fazendas produtivas ou o confisco de prédios federais. Assim nasceu a idéia de retomar o grande conflito encerrado em 1870. Só que agora com o MST a favor da potência vizinha e contra o Brasil.
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Na primeira semana de janeiro, o marechal João Pedro Stedile comunicou ao presidente Lugo que os soldados entrincheirados nas barracas de lona preta estão prontos para desencadear a revanche do século com a execução de duas missões. Primeira: invadir e ocupar as instalações da hidrelétrica de Itaipu, o que obrigaria o Planalto a reformular o tratado em vigor desde 1973. Segunda: expulsar do Paraguai agricultores brasileiros ali infiltrados há décadas.
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"A Eletrobrás paga uma bagatela pela energia comprada do país vizinho", descobriu Roberto Baggio, da coordenação nacional do MST. Quem sai lucrando, segundo a figura batizada em homenagem ao atacante italiano que ganhou a Copa de 1994 para o Brasil, são "grandes grupos econômicos estrangeiros". Como a Eletrobrás.
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Marco Aurélio Garcia, conselheiro presidencial para complicações cucarachas, não vê nada demais na declaração de guerra. "Vivemos em um país democrático", ensina o assessor de Lula. "Qualquer partido político ou qualquer movimento social pode defender suas posições à vontade. Considero legítimas todas essas manifestações."
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Embora agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) andem monitorando os encontros entre autoridades paraguaias e dirigentes do MST, Baggio usa o salvo-conduto concedido pelo companheiro Garcia para provocar o governo de que faz parte o assessor Garcia em entrevistas ou nos textos beligerantes que publica no site do MST.
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"Nada é mais nacionalista do que defender a soberania de um povo sobre os seus recursos naturais", argumenta o artilheiro sem-terra. "Defendemos a soberania de todos os países. Somos contra o imperialismo dos Estados Unidos sobre o Brasil e do Brasil sobre qualquer país da América do Sul." É isso aí, avaliza o comandante Stedile, no momento ocupado com os retoques finais no plano de abrir uma segunda frente na Bolívia, e botar para fora todos os brasileiros proprietários de terras ou empresas no reino de Evo Morales.
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No século 19, o exército imperial precisou aliar-se à Argentina e ao Uruguai, e lutar durante cinco anos, para derrotar um inimigo solitário. No início do terceiro milênio, o Paraguai tem o apoio de uma quinta coluna com a qual Solano Lopes sequer sonhou.
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Mas hoje as coisas parecem bem menos complicadas. Sucessor de Duque de Caxias, o general Nelson Jobim só precisa convencer o governo Lula a suspender a mesada e o rancho das tropas, além de enquadrar os recalcitrantes com pedagógicas temporadas na cadeia.
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Também para o ridículo há um limite.
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Fonte: Augusto Nunes //Gazeta Mercantil – 19/01/2009
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Livro repercute no Mato Grosso do Sul

Tribalismo indígena
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Os escritores Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves fizeram uma releitura do livro “Tribalismo Indígena – Ideal Comuno-Missionário para o Brasil no Século XXI” – obra de Plinio Corrêa de Oliveira que há 30 anos denunciou a manipulação dos povos indígenas por Organizações Não-Governamentais (ONGs) estrangeiras que atuam no Brasil.
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O livro de Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves mostra que “30 anos depois do alerta de Plinio Corrêa de Oliveira, a ofensiva radical para levar à fragmentação social e política da nação continua a todo vapor”.
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A divulgação do livro, que pode ser adquirido através do site www.paznocampo.org.br, está sendo feita pela entidade Paz no Campo, que iniciou, na semana passada, um trabalho de conscientização da sociedade douradense sobre os reais interesses dos organismos internacionais e nacionais que defendem a demarcação de terras indígenas em diversas regiões do Brasil.
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"ONGs como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e instituições estrangeiras que atuam no País usam a questão indígena como pano de fundo para ganhar dinheiro e, sobretudo, para vender as riquezas naturais do Brasil, tanto que onde tem minério tem índio e onde tem índio tem ONG internacional", aponta Hélio Brambilla, porta-voz da Paz no Campo e que está comandando um trabalho de esclarecimento em Dourados.
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Paz no Campo está distribuindo material gráfico com informações sobre a atuação das ONG´s e denunciando a violação do direito de propriedade. “Produtor rural, seja você de pequeno, médio ou grande portes, que esteja produzindo ou não, pouco importa: você está seriamente ameaçado por uma grande revolução, feita em nome do índio
”, alerta o impresso.
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“Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e outras regiões encontram-se à beira de muitas expropriações por causa da lamentável e caótica política indigenista”, continua o impresso, lembrando a fala do General do Exército, Augusto Heleno, titular do Comando Militar da Amazônia.
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Fonte: Jornal O Progresso, Dourados (MS), 20/01/2009
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Para os amigos, tudo!

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Para os inimigos, o rigor da lei (dos homens)!
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Familiares, amigos, membros da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná) e representan tes de diversas entidades se mobilizaram no último dia 15 do corrente pedindo a liberdade de Alessandro Meneghel. O presidente da SRO está preso desde 2 de janeiro em Toledo por porte ilegal de arma.
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A Polícia Militar agiu mediante uma denúncia anônima. Os envolvidos na mobilização não questionam o crime de porte ilegal, somente o rigor da juíza que negou a liberdade a Meneghel e pedem o direito dele de responder em liberdade.
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De acordo com familiares, Alessandro, que tem liderado ruralistas em ações contra invasões de terra e vem defendendo o direito à propriedade, está recebendo ameaças de morte e por isso estava portando arma.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ruralista preso no Paraná!

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Ponha a sua barba de molho
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O lider ruralista ALESSANDRO MENEGHEL, presidente da SOCIEDADE RURAL DO OESTE DO PARANÁ foi preso por porte ilegal de arma. Veja o tamanho do crime (sic): ele tinha o registro da arma em seu nome, mas não tinha a licença para portá-la!
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Em decorrência de tal perseguição, vem sendo feita grande mobilização em defesa do Sr. Alessandro Meneghel para que este possa responder o processo penal em liberdade. Seja o leitor também um deles!
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A situação judicial de Meneghel é a seguinte: Foi efetuado pedido de liberdade provisória à juíza de primeiro grau do foro de Toledo, mas o mesmo foi negado. Agora, foi impetrado um Habeas Corpus para o Tribunal.
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Caro leitor, não deixe de ouvir uma entrevista que Meneghel concedeu à CBN no dia de hoje da prisão, na qual ele coloca os pingos nos "iii" sobre o que vem se passando com ele e o que ele pensa da situação.
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Acaba de ser feita uma grande passeata de apoio a Meneghel em Cascavel. É interessante frisar que o acontecido com Alessandro Menghel está servindo para unir a classe produtora, pois vai se percebendo que pouco a pouco a classe rural vem sendo estrangulada por leis cada vez mais coercitivas. Enquanto isso, o Brasil acaba de importar um italiano condenado justamente pela Justiça italiana!!! Como se não bastassem os bandidos que já possuímos aqui.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

MST e crime organizado

Beatriz Medeiros
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Ela está se graduando em Direito e escolheu como tema do trabalho de conclusão as constantes ameaças do MST e depredações contra a Fazenda Coqueiros, abordando as ações impetradas pelo Ministério Público e a visão jurídica frente ao direito à propriedade.
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Informe Especial – A pesquisa surpreendeu você?
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Beatriz – "Sim. Buscando material, vi muito mais do que imaginava: os líderes são pessoas bem-instruídas, com cursos superiores, até doutorado. Também passei pelos acampamentos e vi filas de crianças e mulheres à frente de homens armados com foices e facões, enquanto a polícia, a Brigada Militar e a Justiça tentavam negociar.
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"Acredito que tanto os poderes quanto a sociedade não devem confundir justiça social com apoio ao crime organizado. Não tenho vínculo com pecuaristas, mas gostei de estudar o poder de persuasão, o medo e as características da personalidade dos invasores. Preocupa-me o rumo da Justiça e dos direitos humanos.
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Fonte: INFORME ESPECIAL, 7/1/09 N° 15841
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

"Sem sangue não há quilombo!"

Aonde vamos parar?

Não obstante as inverdades publicadas, o jorrnal A Tarde deixou de noticiar o que realmente marcou o dia de 19/12/2008 em São Francisco do Paraguaçu (BA).

Nesse dia, membros do movimento quilombola da região promoveu o terror nas ruas e vielas de S. Francisco do Paraguaçu, marcando o que certamente constituiu um dos capítulos mais tristes de sua história.

Liderados por políticos - como o Deputado Luis Alberto dos Santos (PT) -Representantes da Associação dos Remanescentes de Quilombo, Conselho Pastoral dos Pescadores, Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese, Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais e Movimentos dos Pescadores do Estado da Bahia saíram às ruas gritando palavras de ordem de maneira a intimidar os moradores do local.

Armados de machados, picaretas, foices, estrovengas e até revólveres, os manifestantes se dirigiram à Fazenda de Ângela Santana, onde em pouco tempo destruíram cercas e porteiras e ameaçando matar quem tentasse dissuadi-los.

Enquanto isso, outro grupo liderado por "Sumindo", "Rabicó", "Damata", "Brahma", "Neu", Lucinha, Maria das Dores de Jesus Correia, Ana Paula (mulher de Rabicó) Crispim Rabicó e representes do Movimento dos Pescadores saíram em marcha, solicitando a morte de um dos fazendeiros e o corte dos órgãos genitais da liderança da Comunidade, a Sra. Elba Diniz.

Aos berros de que "sem sangue não há quilombo", seguiram em direção à propriedade do Sr. Carlos Diniz, a RPPN da Peninha, onde destruíram as porteiras, cancelas, jardins e até o telhado da capela de Nossa Senhora da Pena.

Diante da brutal agressividade, membros da comunidade local passaram a solicitar o apoio da Polícia Militar, a fim de interromper a onda de violência assolada pelos ditos quilombolas.

As cenas de vandalismo só se arrefeceram após a chegada da Policia Militar que se fez presente durante todo o final de semana, evitando assim a destruição de casas dos moradores e proprietários rurais.

Essa é, pois a verdade dos fatos. Verdade desprovida de protecionismos, maquiagens ou distorções que, por motivos desconhecidos mas suspeitos, não constou nas matérias de A Tarde.

A Associação dos Amigos de São Francisco do Paraguaçu, a Comissão de Moradores de São Francisco do Paraguaçu e a Associação dos Amigos pelo Progresso do Vale do Iguape manifestaram seu repúdio e indignação em relação às matérias "Agricultores temem fazendeiros" e "Protestos marcam enterro de quilombola", de A Tarde, edição dos dias 30 e 31/12/2008.
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E acrescentaram: "As referidas matérias estão eivadas de calúnias, criadas para justificar o ato de vandalismo praticado no dia 19/12, data do enterro de Altino da Cruz e mascarar a participação de Maria das Dores de Jesus Correia no crime de invasão de propriedade e de destruição de patrimônio histórico, a capela de Nossa Senhora da Pena.

Fotos do crime praticado encontram-se nos endereços eletrônicos:
http://vandalismoquilombola.blogspot.com
http://falsosquilombos.blogspot.com

São Francisco do Paraguaçu, 11 de janeiro de 2009.
Elissandra dos Santos Ribeiro (Presidente)
Adriano Sanches da Silva
Comissão dos Moradores de São Francisco do Paraguaçu
Associação dos Moradores e Amigos de São Francisco do Paraguaçu
Associação para o Desenvolvimento pelo Progresso do Vale do Iguape
Movimento pelo Direito de Propriedade dos Pequenos e médios proprietários Rurais de São Francisco do Paraguaçu.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Índios bloqueiam estrada

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Querem mais terra
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Uma centena de índios da Reserva Duque de Caxias no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, bloqueiam desde sexta-feira a estrada geral do bairro Bom Sucesso, em Itaiópolis, no Planalto Norte do estado.
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O grupo impede a passagem de caminhões e reivindica a ampliação da área de 14 para para 37 mil hectares. Os índios querem uma definição e ameaçam: caso a FUNAI não comece a demarcação, eles a farão por conta própria.
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A Justiça Federal de Mafra não definiu medidas que impeçam novos conflitos. O juiz federal Adriano Vitalino dos Santos determinou que a oficial de justiça fosse à região nesta terça-feira.
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A visita foi cancelada porque a polícia não conseguiu efetivo para garantir segurança durante a visita. Tramitam na Justiça dois processos sobre o caso, proibindo a entrada de índios em parte das terras para assegurar o direito dos proprietários.
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O manifesto dos índios [sic] é baseado em uma portaria de 13 de agosto de 2003, assinada pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que definiu a ampliação da área indígena.
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Semelhante atrai semelhante

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O Bispo-Presidente e seu
secretário do MST
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O paraguaio da foto se chama Marcial Congo. Tem 58 anos. Foi maratonista e franciscano. Chegou a competir trajando o hábito de S. Francisco e se uniu com uma ex-freira. Segundo Josias de Souza, ele é esquerdista de mostruário.
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Pois é. Por tais predicados, tornou-se o auxiliar mais próximo de presidente do Paraguai, o bispo Dom Lugo. Segundo matéria da FSP de 11/1/09, Congo não é personagem de sala de espera. Entra sem bater.
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Sobre a estima que nutre pelo confrade Presidente, disse que não hesitaria em sacrificar a própria vida por ele. O acesso de Congo não se restringe à sede do governo paraguaio. Ele manuseia também as maçanetas da residência oficial do presidente.
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Jamais foi visto de terno e gravata. Desfila em mangas de camisa. Prefere as sandálias de couro aos sapatos. Tem especial apreço por jaquetas. Serve-se delas para ocultar uma pistola calibre 45 que leva na cintura.
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Ainda de acordo com a Folha, nos tempos de atleta, metera-se num seminário católico da ordem dos Franciscanos. Emigrara para o Brasil já na condição de ex-padre, quando se uniu a uma ex-freira...
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A campanha presidencial de Lugo devolvera-o ao noticiário. Diga-me com quem andas...
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Nota do Blog: No Brasil, este paraguaio foi coordenador de Relações Internacionais do MST na ONG chamada Instituto Técnico de Educação e Investigação Agrária.

Fonte: josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2009-01-11

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Barretto põe os pingos nos 'ii'

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Ao Fórum dos Leitores (do jornal "O Estado de São Paulo"):
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A matéria “A questão quilombola” omite uma informação importante: o art. 68 foi regulamentado pelo Decreto nº 3.912, de 10 de setembro de 2001, do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
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O art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias é muito claro e justo ao conceder o título de propriedade particular aos verdadeiros remanescentes: “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o estado emitir-lhes os títulos respectivos.”
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A subversão do texto constitucional foi feita através do decreto 4887/03, do Presidente Lula, que revogou o decreto anterior para promover a Revolução Quilombola, passando por cima do direito de propriedade.
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O art. 68 está sendo criticado pelo governo Lula por não proporcionar aos artífices da questão quilombola o amparo legal conveniente para promover uma malfadada e ampla Reforma Agrária junto com uma guerra racial!
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Assim Rolf Hackbart, presidente do INCRA, declarou: “Não tenha dúvida, trata-se de uma Reforma Agrária paralela". E Rui Santos, responsável pela questão quilombola no INCRA, comemorou: “Podemos estar assistindo ao nascimento de um MST de negros”.
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Nelson Barretto, Brasília, DF.
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